Suzana foi comigo à peça do grupo Clariô.
Foi Suzana quem tirou esta foto.
– É o máximo!
Aí eu contei a história para ela.
De quando conheci o grupo, no b_arco.
Naruna Costa – que está sentada, fazendo sinal de paz e amor – interpretou uma canção do Chico César.
Eu estava com o Chico e a gente ficou pasmo – ela cantava Beradêro. Como ninguém. Aí a gente foi dar os parabéns.
Mário Pazzini, na foto idem, disse que eles estavam começando um grupo, sob direção dele, em Taboão da Serra. Dei de presente, àquele mesmo dia, o livro Contos Negreiros.
Eles me procuraram, uns meses depois. Iam levar meus contos ao palco. Fiz, à época, uma visita à sede do Clariô – um sobrado que, quando montaram a peça Hospital da Gente, foi transformado, cenicamente, em um impressionante favelão.
O título Hospital da Gente, aliás, saiu daquela música do Chico. Até hoje, apresentam a peça por aí, sempre com muito sucesso.
Mas, enfim. Eu estava falando da Suzana – e de que fomos, juntos, ver a nova montagem, a Urubu Come Carniça e Voa.
– É da porra!
Mário é um diretor foda! Conseguiu costurar as poesias do Miró em um espetáculo vigoroso, colorido – uma verdadeira tragialegria (expressão inventada agora, por mim – mistura de tragédia com alegria).
Está bem diferente do Hospital – e creio que melhor. Porque o grupo se superou em interpretação, entrega, amadurecimento gostoso de ver. Um clássico, posso dizer. Vi uma peça clássica, feita com entusiasmo raro. E raça.
Como adoro essa turma!
Hoje, no mesmo local do sobrado, levantaram um galpão – fruto de esforço, teimosia, talento, trabalho.
Deixo, aqui, o meu abraço emocionado a todo o elenco.
E o recado a você, aí do outro lado. Não deixe de assistir.
Para saber mais, clique aqui.
E mais não digo. Fui ali e já volto.
E outros beijos lambidos.
– Eca, é, Meu Cristo!
Curtir isso:
Curtir Carregando...
Read Full Post »