Fazia tempo que eu não via o Lirinha.
Aí um dia desses tomamos umas. E ele me deu o seu primeiro CD solo (foto ao lado).
Aí eu viajei e corri trecho.
E só uns dias depois pus o disco para tocar.
Só.
Caralho! Puta que pariu!
Um clássico.
Os sons ali, do Recife e além-mar, redimensionados. A ciranda futura, a festa melódica, o maracatu celeste.
Sei lá.
Letras agudas, afiadas, achados poéticos. E a voz do Lirinha, lírica, dando o tom, certeiro, no “alvo do sol”.
Fiquei feliz e emocionado de ver a reviravolta que ele deu.
A rearrumada do espaço, da casa, da arte.
Respirando, elétrico, em toda parte.
Parabéns, caramigo e irmão.
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E mais não digo, enfim, assado, assim.
Fui e maravilha!
” Viajar em estado de calma / e morar em cidades destruídas
Jamais ler seu poema até o fim / A divina comédia humana”
Ave, salve, salve, saravá e viva!