Então a belezinha só toma champanhe? Traz aí, Janjão. Champanhe para a loirinha. Vai, abre a boquinha. E nada de carinha de nojo. Que horror! Foi a melhor que a gente encontrou. Tirou ali, do despacho. Meu amor.
E a outra belezinha, velhinha, respeita mais cachorro do que gente. Vamos ver então se, de repente, o contrário acontece. Traz, Janjão, aquele nosso pit bull, grandão. Que gosta de estraçalhar boneca. Viva. Ignorante este bicho que a gente cria. Putz grila! Quanta falta de educação. Sapeca!
E você, minha querida, diz que pratica tiro, não é isto? Seu esporte predileto. Que beleza! Pois bem: eis ali em frente. Vê se não erra. Acerta bem na cabeça. Você consegue. Não chora, vai. Faz de conta que estamos ao vivo, no programa. Faça o que o seu marido está pedindo. E não reclama.
A gente estava na nossa casa. Quietinho. Vocês é que provocaram a guerra. Ora essa. O que não se faz por audiência? Outras mulheres ricas vão pagar. Na hora em que a gente for sequestrar, roubar, não teremos pena. Vocês serão as culpadas. Podem apostar. Ninguém vai mais nos humilhar. Ouviram? Mais ninguém.
O quê? Hã? Hein?
Quer mais champanhe, é? Fala, desgraçada.
Hello, meu bem.