Já falei diversas vezes aqui do Clariô.
O grupo de Taboão da Serra que, teimosamente, fez acontecer milagres na cena teatral de São Paulo.
Contra tempestade e todo tipo de vento violento, o Clariô abriu um sol gigante. Jogou luz à arte na periferia. Ganhou prêmios, viajou por vários teatros e festivais do Brasil. O trabalho deles foi assunto na imprensa em geral (veja imagem ao lado), etc. e tal.
Pois bem: é em boa hora que o SESC Santo Amaro fará do mês de junho o mês do Clariô. O repertório deles estará lá em cartaz. Ou melhor: o exemplo deles ali, a partir desta sexta até o dia primeiro de julho, para quem quiser conferir.
A primeira peça a ser mostrada será a já clássica Hospital da Gente, baseada em meus contos. Depois, a temporada seguirá com Urubu Come Carniça e Voa, a partir de poemas do recifense Miró.
Quem assistiu sabe a força do grupo, a teimosia… Essa determinação que modifica a geografia à nossa volta. E maravilha e saravá!
Nada e ninguém podem nos apagar, vale ressaltar. Com essa mostra, de alguma forma o Clariô estará dando uma resposta a grosserias como essa, retrógrada, do recém-fechamento do Sarau do Binho.
Enfim e vamos que vamos indo.
No domingo agora, a propósito, logo depois da apresentação do Hospital, rolará um bate-papo comigo e com o elenco. E faz parte deste mesmo projeto uma oficina literária que darei por lá. Para saber mais, acesse aqui.
E valeu por tudo.
Estamos juntos – todos no mesmo fogo e jogo. Clareando tudo. Energizando-se, sempre, para não perder o ânimo nem o brilho.
Fui, sem ir.
E mais não digo.