Meu coração está vazio
e será pouco,
bate não bate,
velho, rouco,
não servirá para dizer
tudo o que eu estou
sentindo agora.
Minha alma já foi embora
faz tempo,
saiu, assim, de bagagem na mão,
levando o meu corpo,
ela também haverá de ser
pouco para falar,
de nada saberá, infelizmente.
Minha mente, meus sentidos,
minha memória eu perderia,
doaria o meu sangue ao mundo,
se este valesse uma vida
para agradecer,
por tudo o que a escrita me deu,
hoje, eternamente, até morrer.
[ Poeminha para Fernando Ramos
e todos que fazem a FestiPoa,
evento que, na sua sétima edição,
me escolheu como homenageado.
Eta danado! A vocês, minha emoção,
comoção e aquele abraço ]