
Amanhã, sábado, dia 30 de maio, às 16 horas, ela vai estar ao lado de duas autoras e um autor que ela publicou na França.
Ela é a parisiense Paula Anacaona.
O sobrenome Anacaona vem de uma heroína haitiana.
Há dez anos, Paula criou a editora homônima, que publica muitos brasileiros e brasileiras por lá.
Ela, também tradutora, é escritora e estreou no ano passado com o romance Tatu, publicado aqui no Brasil pela Editora Nós.
O catálogo de sua editora, que ela defende como “plural”, “engajado” e “diverso”, traz nomes como os de Conceição Evaristo, que estourou na França pelas mãos de Paula. Além de Jarid Arraes e Djamila Ribeiro.
E, no começo, foi a Anacaona quem publicou Paulo Lins, Ferréz, Raimundo Carrero, Rodrigo Ciríaco. E idem o meu Nossos Ossos.
Escritores e escritoras que, pela temática ou pela linguagem com que trabalham, dificilmente encontrariam quem os publicasse.
Paula publica. E briga para divulgá-los.
Hoje, é cada vez mais reconhecida nos salões de livro, pelas feiras. Na luta constante para que a literatura de resistência continue reexistindo.
Por isto: ao lado exatamente de Conceição Evaristo e de Jarid Arraes, é que neste sábado, repito, às 16 horas (e não às 18 horas), estaremos juntos para um bate-papo no facebook do Centro Cultural b_arco.
Um encontro imperdível.
Antes, eu pedi que Paula Anacaona respondesse, com uma única palavra, a cada pergunta que enviei. Seguem as respostas abaixo.
E a minha gratidão a essa grande guerreira e aquelabraço.
*
COM A PALAVRA: PAULA ANACAONA
[1] Uma palavra difícil?
Resposta: DIFICÍLIMO.
[2] Uma palavra intraduzível?
Resposta: BOLSONARO.
[3] Uma palavra que só existe para você?
Resposta: SURYA NAMASKAR.
[4] Uma palavra universal?
Resposta: DESCOLONIALISMO.
[5] Uma palavra que explique o que está acontecendo?
Resposta: GEORGE FLOYD.
*